Uma das situações em que os tutores mais buscam cuidados é quando os animais apresentam as famosas diarreias,…
Uma das situações em que os tutores mais buscam cuidados é quando os animais apresentam as famosas diarreias, e na maioria das vezes os tutores ficam angustiados sobre o que pode estar causando aquele mal estar.
E por esse motivo preparamos esse material, para que os tutores saibam identificar os sinais e buscar atendimento veterinário precoce!
As causas mais comuns de diarreia em cães e gatos são verminoses, protozoários (gíardiase), ingestão de corpos estranhos, disbiose, doenças virais (parvovirose/ cinomose), bacterianas, intoxicações, imprudências e alergias alimentares.
Como identificar se meu pet está com diarreia?
Primeiro passo: Observar o cocô!!
As fezes devem ser consistentes, fáceis de recolher, de coloração marrom, com odor característico.
Os animais devem estar confortáveis ao defecar, alterações de posição, inquietação, diversas tentativas de idas ao banheiro, podem significar problemas!
Pode haver presença de muco (aspecto gelatinoso), sangue (fezes com aspecto enegrecido ou com sangue vivo) , consistência pastosa e líquida, podem ter alterações no volume das fezes, além de mudanças na coloração sendo esbranquiçadas e esverdeadas.
O veterinário irá fazer uma avaliação detalhada de toda rotina do pet, questionando pontos importantes sobre dieta, comportamento, tempo de apresentação do quadro, possibilidades de intoxicação, além de solicitar exames de triagem conforme a necessidade do paciente.
Os exames geralmente solicitados são perfis hematologicos, ultrassom abdominal e coproparasitologico levando a uma avaliação geral daquele paciente e triar as causas mais comuns que pode ter levado ao quadro. Em algumas situações podem ser solicitados exames mais específicos como biópsias das porções mais acometidas do intestino e acompanhamento especializado.
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A principal preocupação em pacientes com diarreias, é a hidratação, pois perde-se muita água, nutrientes, proteínas e gordura nas fezes de forma descontrolada, podendo levar o paciente a apresentar sérias alterações eletrolíticas, hematológicas, podendo levar o paciente a disfunções orgânicas graves, correndo o risco de evoluir a óbito.
O tratamento é determinado pelo veterinário após a avaliação, pois o uso indevido de algumas medicações podem até mesmo piorar o quadro do paciente.
No geral é realizado o acompanhamento visando tirar o desconforto abdominal, causado pelos gases e cólicas intestinais, em outras situações pode ser necessário uso de antibióticos, anti inflamatórios, protetores de mucosa intestinal, enemas e vermifugos.
E principalmente, reposição da hidratação!
Em casos mais graves é indicado que o animal fique sob suporte de internação para realizar medicações injetáveis, soro intravenoso e demais intervenções necessárias para que seja mais rápida sua recuperação.
Com certeza o melhor tratamento é a prevenção!!
O primeiro caminho é manter sempre a carteirinha de vacinação e vermifugação atualizadas!
O pet deve ter uma dieta balanceada, sem oferta de petiscos além do recomendado.
Caso seja necessário troca da alimentação, deve ser feita de forma gradual e orientada por um médico veterinário!
Autor: Karoline Vido