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Vamos falar de doença renal crônica?


Vamos falar de doença renal crônica?

Os gatos são famosos por apresentar essa doença, pois tem menor quantidade de células renais disponíveis que os…

Os gatos são famosos por apresentar essa doença, pois tem menor quantidade de células renais disponíveis que os cães, possuem o hábito de ingestão de menor quantidade de água, e tem maiores possibilidade de se tornarem doentes renais na fase senil da vida. As raças mais comuns à apresentarem doença renal são os Persas, RagDoll, Siamês, Abíssinios, Maine Coon.

Porém em cães também temos uma grande incidência, algumas raças com predisposição a terem alterações renais são: Shi tzu, Lhasa Apso, Cocker Spaniel, Dálmata, Schnauzer, Maltês, Dobermann, Pastor Alemão, Spitz.

A doença renal:

O rim é responsável por realizar uma série de funções, tais como: filtração, reabsorção de fluidos e metabólitos que irão produzir a urina, produção hormonal, regulação da pressão, estimulação da produção de células sanguíneas na medula óssea. Quando deixa de exercer essas funções, temos o aparecimento da doença.

Normalmente causada pelo processo de envelhecimento, perda gradual das células renais, ou em consequência de processos agudos como intoxicações. Porém também podem evoluir em decorrência de condições pré existentes como diabetes, hipertensão arterial, processos inflamatórios e infecciosos, hemoparasitoses, alterações cardíacas, periodontais.

A maioria dos sinais clínicos podem se iniciar após perdemos cerca de 70% da capacidade renal, portanto esteja atento

Sinais clínicos mais comuns que você pode notar em seu pet:

 

  • Polidipsia (aumento da ingestão de água)
  • Poliúria (aumento da produção de urina)
  • Prostração
  • Intolerância ao exercício
  • Hipo/Anorexia (seletividade ou perda de apetite)
  • Vômito
  • Diarréia
  • Perda de peso
  • Mau hálito
  • Úlceras e feridas em cavidade oral
  • Perda de elasticidade da pele
  • Pêlos ressecados e sem brilho
  • Alterações neurológicas e/ou convulsões

 

 

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Diagnóstico:

 

O diagnóstico da doença renal crônica, deve ser feito por um veterinário. A investigação se baseia em avaliação clínica e resultados de testes laboratoriais.

Normalmente as alterações encontradas em exame físico são desidratação, coloração de mucosas hipocoradas, prostração, dor abdominal, mau hálito, úlceras em cavidade oral, perda de massa muscular.

Os exames de triagem são baseados em hemograma, bioquímicos, hemogasometria, urinálise, ultrassom abdominal e mensuração de pressão arterial.

Estadiamento:

Após avaliação do veterinário sobre os exames, o paciente irá passar pelo estadiamento da doença.

A Sociedade Internacional de Interesse Renal (International Renal Interest Society – IRIS) propõe um sistema de classificação composto por quatro estágios de evolução da DRC em cães e gatos.

Esses estágios foram estabelecidos de acordo com as concentrações séricas de creatinina. Para a realização desses exames, o paciente deve estar em jejum e hidratado, em dois ou três momentos diferentes ao longo de algumas semanas.

  • Estágio 1: estado não azotêmico, mas com alguma alteração renal presente, tal como incapacidade de concentração urinária, proteinúria renal e alterações renais ao exame de imagem e de biópsia.
  • Estágio 2: presença de discreta azotemia em avaliações seriadas (creatinina sérica entre 1,4 e 2,0 mg/dL para cães e 1,6 a 2,8mg/dL para gatos). Pacientes nos estágios I e II não apresentam manifestações clínicas de disfunção renal, à exceção de poliúria e polidipsia.
  • Estágio 3: presença de azotemia em grau moderado (creatinina sérica entre 2,1 e 5,0mg/dL para cães e 2,9 e 5,0mg/dL para gatos). O paciente poderá apresentar manifestações sistêmicas da doença renal.
  • Estágio 4: presença de intensa azotemia (creatinina sérica superior a 5,0mg/dL para cães e gatos). Nesse estágio o paciente apresenta importante perda da função renal que pode estar relacionada a falência renal e apresentar diversas manifestações sistêmicas de uremia, como alterações gastrointestinais, neuromusculares e cardiovasculares.

Tratamento

Após a triagem e o diagnóstico realizado pelo veterinário, é de suma importância que seja iniciado o tratamento o quanto antes, pois por se tratar de uma doença degenerativa e progressiva, pode ter evolução e se tornar fatal.

Alguns pacientes podem realizar o tratamento em casa, baseado em dieta com baixo teor de sódio, fósforo e proteina, oferta de água à vontade, controle de náusea, e medicações para pressão, podendo ser realizado soro subcutâneo para manutenção da hidratação à depender da avaliação do veterinário.

Porém, alguns animais podem precisar de internação e cuidados intensivos para correção da hidratação e eletrólitos, controle de dor e  sintomas gastro-intestinais (vômitos/diarréias), dieta balanceada, controle da pressão arterial e demais condições que a doença renal pode acarretar, como anemia podendo realizar transfusão de sangue e/ ou reposição hormonal.

Em casos mais graves, é sugerido a realização de hemodiálise ou diálise peritoneal para controle da agudização da doença renal e estabilização do quadro. Pois nessas condições a hemodiálise ou a diálise peritoneal, fará o trabalho que deveria ser exercido pelo rim, filtrando os metabólicos em excesso, enquanto o organismo se recupera de outras condições, não permitindo que as toxinas urêmicas em excesso cause maiores danos.

O animal com diagnóstico de doença renal, pode ser acompanhado por um veterinário nefrologista ao longo da sua vida, afim de promover melhor qualidade de vida e monitoramento/evolução da doença.

Prevenção

  • Leve seu pet para check ups a cada 6 meses/ 1 ano
  • Mantenha seu pet sempre com a carteirinha vacinal atualizada e controle de ectoparasitas atualizado
  • Não deixei ao alcance do seu pet plantas potencialmente tóxicas, venenos, produtos de limpeza, medicamentos, etc – Evite a possibilidade de intoxicação!!
  • Disponibilize fontes, bebedouros, gelinhos e oferte sachê sempre que possível, para aumentar a ingestão de água!!
  • Mantenha uma dieta equilibrada e balanceada

Texto de M.V. Karoline Vido

formada pela UAM, com pós-graduação em Terapia Intensiva pela Ufape

 


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